quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Começando uma dieta...




No início do mês de maio desse ano, decidi mudar vários hábitos, comecei a fazer uma dieta, baseada na dieta que havia feito a primeira vez, indicada pelo endocrinologista e respeitando as minhas limitações. Como assim limitações? Bem, observei que quando fiz dieta a primeira vez, não consegui dar segmento por muito tempo pois vi que era uma mudança bem radical, eu tinha que tomar coisas das quais não gostava como chá por exemplo, sem contar que era uma quantidade muito reduzida, tipo eu não conseguia comer uma torrada no café da manha, era difícil assim, pelo menos pra mim.
Então criei minha própria dieta e penso assim: não existe dieta perfeita, infalível, acredito que cada um se adéqua a um tipo de dieta, de acordo com suas necessidades, com sua rotina, com suas metas a atingir, então pensei em algo em que eu não sofresse tanto para realizar.
No dia 7 de maio de 2012 (uma segunda-feira) comecei a minha dieta. Primeiro comprei coisas como frutas, verduras, adoçante, torradas, leite desnatado, iogurtes light, etc. Nesse mesmo dia fui a uma farmácia e me pesei, estava com 84,2kg e iniciei um processo de reeducação alimentar, fiz um roteiro de horários e o que comer em cada horário e principalmente deixei de comer pão e tomar refrigerante.
Meu roteiro foi mais ou menos assim:
Café da manhã (entre 6h - 7h)
   Café com leite desnatado com adoçante + Duas torradas com margarina

Lanche (entre 9h - 10h)
   Opções: Uma fruta (maçã ou pêra), um copo de iogurte (200ml), um copo de suco ou uma barra de cereal

Almoço (entre 12h – 13h)
   Frango, carne ou peixe (evitava frituras) comecei a usar mais azeite + Salada temperada com azeite e vinagre (fazia salada com alface, tomate, pimentão, cebola, pepino, as vezes colocava uma seleta e brócolis) + 2 colheres de arroz

Lanche da tarde (entre 15h – 16h)
   Opções: Uma barra de cereal ou biscoitos integrais com chá ou café com leite. Como eu trabalhava à tarde, eu levava uma fruta, ou barra de cereal ou biscoito integral

Jantar (entre 18h – 19h)
    Pode ser o mesmo do almoço ou uma sopa de legumes

Ceia (22h)
   Café com leite desnatado e adoçante + uma torrada ou duas bolachas água e sal

Alguns dos meus horários eram flexíveis pois trabalhava no horário da tarde, então meu almoço era às 11h30, meu lanche da tarde era no intervalo do trabalho às 14h30. Como saia do trabalho às 17h30, já levava uma barrinha de cereal ou biscoitos extras para comer na saída e em casa jantava um pouco mais tarde, lá pelas 20h. Mas me preocupava em comer mais ou menos a cada 3 horas e reduzir a quantidade de comida para ficar saciada e não cheia. Também comecei a tomar bastante água, principalmente naquelas horas próximas a hora da refeição e que já começa a te dar fome.
Comecei a me pesar semanalmente para acompanhar os avanços ou não e ver o que poderia ser modificado na dieta. No dia 14, uma semana depois, me pesei e estava com 83,2kg, fiquei muito feliz e empolgada por perder 1 kg em uma semana, apenas com a dieta que estava fazendo.
No dia 21 me pesei novamente e estava com 81,9 kg e registrei no meu diário (é eu tenho um diário sim!) "A dieta está sendo produtiva, em duas semanas perdi 2,3kg! Estou feliz e quero manter isso, mas gostaria de perder mais peso, acho que só com exercício mesmo".
E assim, mais uma semana se passou, comecei a andar por perto da minha casa, olhar algumas academias, perguntar preços e essas coisas. No dia 28 me pesei, e registrei meus 81,2kg. Ao todo 3 kg em 3 semanas! Um detalhe importante que eu gostaria de compartilhar é que procurei me pesar sempre na mesma balança e acompanhei os avanços semanalmente para não ficar muito ansiosa e acabar interferindo nos resultados.
No dia 4 de junho, fiz minha matrícula numa Academia próxima a minha casa e no dia seguinte faria a avaliação física e começaria minhas atividades. Nunca em toda a minha vida pisei numa academia, a única atividade física que já fiz com certa freqüência foi a natação e até aquele momento estava há 4 anos sem me exercitar e para mim seria um desafio físico e também psicológico já que eu tenho uma certa timidez ou vergonha de freqüentar determinados lugares como uma Academia por exemplo, mas fui em frente, estava disposta a mudar também nisso.
Então no dia seguinte fui de manhã cedo pra academia. Fiz minha avaliação física, onde o profissional tirou várias medidas de partes do meu corpo e me pesou, na balança deles eu estava com 80kg. Ou seja, em 1 mês consegui perder 4kg somente com uma dieta, que prefiro chamar de reeducação alimentar.
     

     Resumindo: Estava avançando, tinha um foco, um objetivo. Fui me reeducando, me disciplinando, persistindo e tendo força de vontade para seguir adiante.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Para saber um pouco mais...





O que é IMC?
IMC é uma sigla utilizada para Índice de Massa Corporal.
O Índice de Massa Corporal é uma medida utilizada para medir a obesidade adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É o padrão internacional para avaliar o grau de obesidade.
O sobrepeso e a obesidade, indicados pelo IMC, são fatores de risco para doenças tais como a hipertensão arterial, a doença arterial coronariana e o diabetes melittus, além de outras patologias consideradas de alto risco para a Saúde Pública.
Hoje em dia, o IMC é utilizado como forma de comparar a saúde de populações, ou até mesmo definir prescrição de medicações.
Os valores de IMC são independentes de idade e sexo. Apesar disso, o IMC pode não corresponder ao mesmo grau de gordura em diferentes populações devido às diferentes proporções do corpo.
Riscos à saúde associados ao aumento do IMC devem ser constantemente observados e interpretados, já que podem ser diferentes em cada população.

Como Calcular o meu IMC?
O cálculo do IMC é feito dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado. É simples calcular o seu IMC.
Por exemplo, atualmente o meu peso é 74,5kg e a minha altura é 1,66m, a fórmula para calcular o IMC ficará:

IMC = 74,5 ÷ (1,66 x 1,66)
IMC = 74,5 ÷ 2,7556
IMC = 27,03

De acordo com a tabela de IMC, eu estou acima do peso ou sobrepeso. Mas será por pouco tempo, podem ter certeza!!

 Tabela de IMC



 

Se você não quiser fazer cálculos acesse o link acima e coloque seu peso e altura que te darão o resultado mais rápido, depois é só conferir na tabela como está o seu IMC.

Onde tudo começou...





Uma das coisas que faz com que nós mulheres engordemos demais é a gravidez. Na minha primeira gravidez, até que não foi tanto, além disso, eu era bem magrinha e logo voltei ao meu corpo normal. Mas na segunda gravidez foi diferente, antes de engravidar já estava com 70 kg, uns 3 kg acima do meu peso ideal. Já estava beirando os 30 anos o que também influencia muito quando falamos em metabolismo.
Na gravidez da Mariana cheguei aos 86 kg!! Isso me fez um mal enorme, porque já tinha problemas nos joelhos, um tipo de tendinite que com o aumento de peso piorou mais ainda, sem contar de tive problemas de pressão alta, coisa que nunca havia tido na primeira gestação, foi difícil em apenas 9 meses estar com 16 kg a mais, meu corpo não estava suportando.
Depois que tive a Mariana, achei que com a amamentação conseguiria emagrecer logo, mas não foi assim, sem contar que eu tinha uma rotina difícil, cheguei a trabalhar o dia todo e quando chegava em casa era mais trabalho ainda, não tinha tempo de cuidar de mim, quase pirei e a depressão veio com o caralho!!
Cheguei a perder um pouco de peso mas com a ansiedade, a rotina e a depressão ganhei todo o peso que tinha novamente, voltei a ficar com o peso que estava quando gestante. Era horrível!! Para comprar roupas era uma tristeza, usava roupas GG e TAM 46, tinha vergonha de sair, de ver pessoas era uma merda!!
E passou uns 2 anos assim, fui me acomodando e não conseguia tomar iniciativa para mudar essa situação. É difícil você perceber que algo não está legal, ou certo, de ouvir as pessoas falando sobre algo em que você precisa melhorar, de você se olhar no espelho e detestar o que vê e por isso não sentir a menor vontade de ver as pessoas, os amigos, de sair porque você se sente a pior pessoa do mundo. Era assim que eu estava me sentindo.
Cheguei a me consultar com um endocrinologista, fiz exames e tudo mais e ele me passou um remédio que tinha sibutramina, me deu a maior dose que ele pode me passar, além de uma dieta e recomendou que eu caminhasse pelo menos 30 minutos diariamente. Fiz a dieta, tomei o remédio mas não consegui me exercitar. E posso dizer pra vocês que esse remédio é um veneno!!! Sofri os efeitos colaterais, fiquei irritada demais, sentia raiva por qualquer coisa, estava quase pra esganar alguém. Com uns 20 dias de medicamento, meu marido me mandou jogar fora aquela porra pois eu não estava bem com aquilo. Cheguei a perder uns 4 kg mas não foi da melhor maneira.
Retornei ao médico, disse que havia me sentido mal com aquele remédio, falei até que tinha visto uma reportagem na TV dizendo que aquela substância, a sibutramina tinha sido proibida em alguns países. Ele não gostou do que ouviu, disse que os caras da TV querem saber mais que os médicos e tal e me passou outro remédio, que por sinal era mais de 200,00 paus. Conclusão: mandei pra casa do caralho! Não comprei o remédio, parei com a dieta e voltei a estaca zero.
Apesar disso tudo, não me aceitava do jeito que eu estava mas não estava preparada ainda para a mudança. Sempre tive em mente que devemos mudar quando sentimos necessidade e não porque um ou outro repara, ou fala que você tem que mudar. Foi isso que aconteceu comigo quando decidi emagrecer, um dia essa necessidade veio, pensei que queria viver melhor, viver mais, ser mais saudável.
Lembro que quando comecei a trabalhar novamente, pelo mês de março desse ano. Tive várias crises de pressão alta, quando subia as escadas da passarela para ir pra parada de ônibus, só faltava morrer de cansaço, sem contar que os joelhos doíam miseravelmente.
Foi então que pensei: Eu tenho duas filhas pequenas ainda, tenho um marido maravilhoso com quem quero passar muitos anos junto, tenho muitos planos, muita coisa para fazer e não posso viver assim desse jeito, esperando a morte bater a minha porta ou pior, ter de repente um AVC e ficar inválida dando trabalho para os outros, sendo um peso, um estorvo para quem tem muito que viver ainda. Vocês devem estar pensando: Como assim Nil, ficar invalida é pior do que morrer? Bom, pra mim é sim, pelo seguinte: penso que morrer rápido é bem melhor do que ficar doente e inválido isso causa muito mais sofrimento e não é só pra pessoa que está doente, mas pra todo o resto e isso eu não gostaria, prefiro a morte do que ficar numa cama, dependendo de outrem para comer, tomar banho enfim.
Pensando em todas essas coisas e muito mais, com minha mente fértil foi que decidi mudar!! Então, reuni todas as minhas forças, estabeleci uma meta e comecei a trabalhar para alcançar os meus objetivos. Confesso que não foi fácil começar, aliás ainda não é fácil, mas estou trabalhando dia-a-dia e vejo o quando progredi durante esse tempo e isso me dá mais forças para continuar...

...Na próxima postagem contarei como foi o início da nova rotina, abraço a quem passar por aqui!